domingo, 5 de janeiro de 2014

NA COVA DOS LEÕES

Em certa altura da minha vida, necessitei todas as manhãs dirigir-se a um determinado setor da empresa onde trabalhava para buscar algumas garrafas com café, contudo do meu ponto de vista esta era uma tarefa desagradável, pois as pessoas com quem me encontrava zombavam da minha fé em Cristo e a provocavam abertamente.
Em uma determinada manhã enquanto esperava que o café ficasse pronto, recostei-me na janela e fiquei olhando o lago entre as árvores, quando ouvi audivelmente: «Daniel foi jogado na cova dos leões, aqueles leões eram de verdade e poderiam ter comido Daniel!"» 

Naquele momento senti que minha situação não era diferente, apenas a cova e os leões tinham outra roupagem. Lembrei então que Deus havia fechado a boca dos leões e isso fez com que retomasse o ânimo, passando a ver minha tarefa com outros olhos.

Recordando esse fato, me veio à memória um texto que li: “Senhores leões, como vocês sabem sou um sátrapa do rei e reconhecido como servo do Deus verdadeiro. Por este motivo, e por eu ter sido jogado aqui injustamente, peço que me não me devorem. Acima de tudo, não ficaria bem para um servo de Deus morrer assim, conto com a bondade e a compreensão de todos.” (Alimento Diário/Romanos/Árvore da Vida).

É claro que Daniel não agiu assim. Ele não contou com a com a compreensão do rei e muito menos com bondade dos leões. Daniel conhecia o Deus em quem acreditava e sabia que bem-aventurado é o homem que põe sua confiança no Senhor, foi com a sua misericórdia e justiça que Daniel contou.

Muitas vezes agimos assim, tememos os leões, queremos fugir da cova ou procuramos contar com a compreensão e bondade dos homens, entretanto é preciso estar consciente que o homem é limitado e consequentemente falha. Nossa confiança e esperança devem ser depositadas naquele que é perfeito, fiel, verdadeiro e infalível, Ele com certeza fechará a boca dos leões e nos resgatará da cova.

Voltemos nossos olhos para Ele e ousemos dizer: Em Deus tenho posto a minha confiança, não temerei o que me possa fazer o homem.  (Salmos 56:11 e Hebreus 13:6).

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